Passado

   Lembrar das festas e farras no morro é maravilhoso, mas o que quero falar hoje é sobre a primeira vez que fui ao cassino. Lugar, até então, abandonado, cheio de contos de terror, sem graça e bagunçado. Começo de tarde e nada para fazer, sai de casa e comecei a subir a ladeira, passei por onde viria a ser a casa do Gustavo e parei na frente da capela. Nas minhas costa estava uma casa abandonada e onde deveria ser a entrada tinha MUITO mato e no meio uma escada, claro que minha curiosidade afogou o medo. Quando venci a subida me deparei com a entrada do cassino do lado da capela, a escadaria. Tinha um platô com uns brinquedos abandonados, quebrados e enferrujando ao tempo, na seqüencia uma escadaria que levava ao segundo andar, parecida com escadas de filme, mas ao ar livre, sem portas...

   Lá fui eu subindo até chegar ao andar do terraço, o segundo andar. Nessa primeira incursão ainda tinha as janelas completas, com os vidros rachados e alguns quebrados, mas a parte de ferro que sustentava ainda estava lá. Descobri, também que havia uma família morando lá, era do motorista da Perua que fazia a ronda do morro. Não dava para entrar no que, bem mais tarde, descobrimos que deveria ser a área do restaurante e parte dessa casa. Então contornei a estrutura até encontrar outra escada que descia para o lado da casa dos Holandeses, onde era a entrada oficial do cassino, lá em baixo havia a entrada do casebre do motorista cercada por tapumes. Achei, também, uma escada em caracol que subia para o terceiro andar.

   Subi a escada e cheguei a um pequeno terraço, já com uma vista maravilhosa, mas ainda tinha outra pequena escada, que levava a uma área quadrada e que se erguia a 295 metros de altura, com antenas de transmissão e de lá sim que tive a visão mais maravilhosa de Santos... Foi ai que me apaixonei pelo lugar, podia ver Cubatão, Praia Grande, São Vicente e Guarujá. O quadrado era mágico, sopra um vento do mar e uma mescla de todos os sons da cidade, cheiro de mato e o calor do sol de um dia claro e calmo sem nada para fazer...  Como era perfeito!

   Me faltava coragem para voltar ali durante a noite. Dentro do cassino tinha os transmissores e eles, em funcionamento (ainda valvulados) faziam um barulho continuo, elétrico e de tempos em tempos uns estalos. Essa parafernália ficava no porão (ainda nem sonhava em entrar lá) e toda vez que eu tomava coragem para subir no cassino à noite o treco estalava e zunia, medo? Hahaha É claro que eu estava apavorado! Mas não tinha como evitar eu já estava fascinado pelas possibilidades de aventuras e desbravamentos do cassino.

   Mas isso é outra passagem a ser contada aqui no PASSADO.

Teoria

Uma Nova Teoria...

Fácil mesmo não é... 
Escolhas, palavras, letras, pensamentos, tudo em um grande “mix” de passado, presente e futuro, com pouco a escrever e muito a relembrar e viver!

Sim, quem disse que seria fácil? Sou assim, meio poeta das letras tortas e embaralhadas...

Plante uma árvore (já plantei), Tenha um filho (já tenho), Escreva um Livro! Ops... Serve um BLOG? Para tentar me entender (pra que?) vou escrever... Assim, poder um dia dizer, que fiz algo de realmente útil para a sociedade (além de salvar centenas de cães, gatos e outros animais).

Escrevo torto, errado, simples e como penso!
Escrevo reto, certo, complicado e dissimulado!

Fácil... HAHAHA

Teoria